Mas afinal, o que é?
As mamas são glândulas cuja função principal é a produção láctea, que se forma nos lóbulos mamários e é conduzida até o mamilo através dos ductos mamários.
O câncer de mama aparece quando as células que formam tanto os ductos mamários quanto os lóbulos se multiplicam de forma desordenada. Isso ocorre mais frequentemente nos ductos, por isso a forma de câncer mais comum é o ductal invasivo. E mais raramente nos lóbulos.
A possibilidade de uma mulher sem fatores de risco desenvolver câncer de mama ao longo da vida é em torno de 12%.
Fatores de Risco
– Idade avançada (quanto maior a idade da mulher, maior a probabilidade de ter câncer de mama, pois maior a chance das células se multiplicarem erroneamente, por isso, o risco aumenta acima dos 50 anos).
– Exposição prolongada a hormônios femininos (meninas que menstruam cedo (menos de 10 anos), mulheres que entram na menopausa acima dos 55 anos, primeira gestação acima dos 35 anos. Estas condições fazem as mulheres terem um maior tempo a exposição aos seus próprios hormônios.
- Excesso de peso (a gordura, principalmente a abdominal é convertida em hormônio feminino).
- História familiar de câncer de mama (aumenta o risco de 12% para 15%).
- Uso de terapia hormonal combinada com estrógeno e progesterona.
- Mutações genéticas comprovadas de BRCA1 e BRCA2 (risco para câncer de mama sobe para 80%).
Sintomas
Em geral o primeiro sinal da doença costuma ser a presença de um nódulo, único, indolor e endurecido na mama, geralmente palpado pela própria paciente.
Mas outros sinais são importantes também como: deformidades da mama, retração de pele e/ou mamilos, gânglios axilares aumentados, vermelhidão, inchaço e presença de saída de liquido sanguinolento pelos mamilos.
Diagnóstico
A mamografia é o exame mais indicado para detectar precocemente o câncer de mama, ou seja, antes da palpação do nódulo, pois quando uma mulher palpa o nódulo, ele já esta com mais de 1 (um) centímetro. A mamografia consegue diagnosticar alterações muito pequenas como as calcificações que podem ser um indicativo de formas iniciais de câncer de mama.
O exame clínico e os outros exames de imagem como o ultrassom e a ressonância nuclear magnética das mamas, também auxiliam no diagnóstico.
O diagnóstico definitivo é dado através de uma biópsia por agulha grossa, que analisará as características e a extensão do tumor.
Tratamento
As formas de tratamento variam conforme o tipo e o “estadiamento” do câncer.
São compostas por:
- Cirurgia: pode ser Conservadora (setores mamários, quadrantes aonde preserva-se a maior parte da mama), ou a Radical (mastectomia, sendo realizada a retirada completa da mama).
- Quimioterapia: medicamentos usados para eliminar as células malignas.
- Radioterapia.
- Hormonioterapia: bloqueia as ações dos hormônios femininos.
Recomendações
- Procure seu médico ginecologista regularmente para submeter-se ao exame clínico das mamas. Recomenda-se mamografia anual a partir dos 40 anos.
- Faça autoexame das mamas mensalmente de preferência no sétimo dia após a menstruação, conheça seu corpo, pois cerca de 90% dos tumores são detectados pela paciente.